Por que a chama do fogão é azul e não emite fumaça?
A chama do fogão é azul basicamente porque a queima do combustível resulta em gás carbônico e água. Segundo o físico e professor da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Ennio Peres da Silva, são esses materiais, gerados na queima do gás do fogão, que emitem luz no espectro do azul.
Silva explica que algumas vezes, quando o gás está perto de acabar, por exemplo, algumas impurezas podem queimar junto. Como essas impurezas não queimam por completo, elas emitem luz amarela. Um maçarico, por exemplo, quando está sendo ajustado, tem chama amarela. Contudo, quando a proporção de oxigênio e gás é perfeita, ou seja, o combustível é totalmente queimado, sem desperdício, a chama do maçarico fica azul.
É exatamente por queimar completamente e emitir gás carbônico e água que o gás do fogão não emitefumaça, ao contrário da madeira, que ao queimar emite outros componentes que formam a fumaça.
Você está vendo o que eu estou vendo?
Grilo na cuca
Como funciona
Acontece que as cores não são percebidas através dos nossos olhos, mas sim dos nossos cérebros. No sentido literal da palavra, a cor não existe, o que existe é luz, percebida até por moluscos que não têm cérebro. Você pode identificar cada cor, mas todas elas são interpretadas pelo seu cérebro. E a luz pode ser transformada em qualquer cor pela sua mente, como é fácil verificar com as ilusões de ótica. As cores são criações do nosso cérebro, baseadas em experiências passadas. É assim que as ilusões de ótica funcionam. Porque, quando vemos uma imagem que se relaciona com uma experiência passada, o cérebro se comporta como se a imagem da ilusão de ótica fosse igualmente real.
A importância das cores
A cor tem sido a essência da evolução. Basta pensar na relação entre os polinizadores e as flores ou nos diferentes animais que utilizam as cores para se camuflarem ou chamarem a atenção. Observe as cores das suas roupas: a moda, os cosméticos e os designs são baseados na cor. Isto quer dizer que foi a percepção da cor que moldou a nossa mente. Portanto, o fato incrível é que a cor, mesmo não existindo fisicamente,moldou toda a nossa cultura. É precisamente por essa relação com a cor que as pessoas se perguntam há séculos: Você está vendo o que eu estou vendo?
Qual a diferença entre ônibus espacial, nave e foguete?
Após 30 anos, a Nasa lançou pela última vez um ônibus espacial, o Atlantis. O alto custo das missões – avaliadas em US$ 450 milhões cada – e o risco de acidentes – nesse período 14 astronautas morreram com as tragédias envolvendo o Challenger e o Columbia – são apontados como principais fatores para a “aposentadoria” dos ônibus espaciais. Mas afinal, por que os veículos usados pela agência espacial americana receberam o nome de “ônibus”? Qual diferença entre os ônibus espaciais, as naves e osfoguetes?
Segundo a Dra Thais Russomano, professora da PUCRS e Coordenadora do Centro de Microgravidade da universidade, o ônibus espacial é um tipo de nave. “O ônibus espacial ou ‘space shuttle’ foi assim batizado por ter a capacidade de ir e voltar do espaco cósmico, podendo ser reutilizado”, afirma a especialista.
O primeiro voo foi realizado em 1981 pelo ônibus espacial Columbia. Segundo Russomano, a Nasa inovouao desenvolver naves reutilizáveis. “As espaçonaves, como, por exemplo, do programa Apollo, que levou o homem à Lua, só podiam ser utilizadas em uma missão espacial, sendo, automaticamente aposentadas, no retorno à Terra. Muitas acabavam em museus ou em exposições em centros espaciais abertos a visitação pública. O ir e vir das ‘shuttles’, com a possibilidade de reaproveitamento, acabou conferindo o nome de ‘ônibus”, numa analogia ao ônibus comum das cidades”.
A professora explica ainda que a diferença em relação aos foguetes é que estes são “as estruturasdesenvolvidas para colocar o ônibus espacial, ou sondas espaciais, ou satélites espaciais em órbita”. Russomano afirma que, nos foguetes estão os combustíveis que serão utilizados para a propulsão necessária para levar algo ao espaço. No caso dos ônibus espaciais, são utilizados dois foguetes auxiliares.
Como surgiu a Corrente Alternada?
A corrente alterna (português europeu) ou corrente alternada (português brasileiro), ou CA (em inglês AC – alternating current), é uma corrente elétrica cujo sentido varia no tempo, ao contrário da corrente contínua cujo sentido permanece constante ao longo do tempo. A forma de onda usual em um circuito de potência CA é senoidal por ser a forma de transmissão de energia mais eficiente.
A corrente alternada surgiu quando Nikola Tesla foi contratado por J. Westinghouse para construir uma linha de transmissão entre Niágara e Búfalo, em NY.
Thomas Edison fez o possível para desacreditar Tesla, mas o sistema polifásico de Tesla foi adotado. A Corrente Alternada é a forma mais eficaz de se transmitir uma corrente elétrica por longas distâncias. Nela os elétrons invertem o seu sentido várias vezes por segundo.
Na primeira metade do século XX havia sistemas de Corrente Alternada de 25 Hz no Canadá (Ontário) e no norte dos EUA. Em alguns casos alguns destes sistemas (por exemplo, nas quedas de Niágara) perduram até hoje por conveniência das fabricas industriais que não tinham interesse em trocar o equipamento para que operasse a 60 Hz. As baixas freqüências facilitam construção de motores de baixa rotação, já que esta é diretamente proporcional à frequência.
Há também sistemas de 16,67 Hz em ferrovias da Europa (Suíça e Suécia). Sistemas AC de 400 Hz são usados na indústria têxtil, aviões, navios, espaçonaves e em grandes computadores. No Brasil a ( freqüência) da rede elétrica é de 60 Hz. Na América do Sul, além do Brasil, também usam 60 Hz o Equador, Peru,Venezuela e a Colômbia. Em outros países, por exemplo, a Argentina, a Bolívia, o Chile e o Paraguai, bem como na Europa é usada a freqüência de 50Hz.
A Corrente Alternada foi adotada para transmissão de energia elétrica a longas distâncias devido à facilidade relativa que esta apresenta para ter o valor de sua tensão alterada por intermédio de transformadores. Além disso as perdas em CA são bem menores que em CC. No entanto as primeiras experiências e transmissões foram feitas com Corrente contínua (CC ou, em inglês, DC).
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