23 de ago. de 2011

Você Sabia? [9ª Edição]





Você sabe qual o nome do passarinho do Twitter?





Você, provavelmente, utiliza o Twitter no seu dia a dia. Mas já parou para pensar qual é o nome do passarinho azul? O famoso mascote do microblogging se chama Larry, um nome bastante comum.
Quem conseguiu descobrir esse mistério foi o All Twitter, resgatando um tuíte da própria conta oficial do microblog, revelando o nome do passarinho.
De acordo com o site, a possível influência para o nome do pássaro é Larry Bird, um dos maiores jogadores de basquete do Boston Celtics. O co-fundador do Twitter, Biz Stone, fã do esporte, nasceu e foi criado na cidade.









Quanto Frio podemos suportar? E calor?



Uma aventura no deserto ou uma expedição no polo sul pode levar o corpo ao extremo. Tanto frio  quantocalor são capazes de matar. O anesteseologista Alexandre Slullitel afirma que cada organismo tem um comportamento individual muito diferente, por isso, é difícil precisar a temperatura máxima ou mínima que podemos suportar.  O que pode ser determinante, mais do que a temperatura em si, é o tempo de exposição. “Tudo depende da intensidade, da variação de temperatura e do tempo em que o organismo é exposto”, alerta o especialista. Os principais sintomas de quem está sofrendo hipertermia (excesso de temperatura corporal) são suor, desidratação, boca seca, pele flácida e a consequente parada do funcionamento dos órgãos. Já na situação contrária, na hipotermia, as primeiras reações do corpo são tremor e contração muscular.
No livro Vida no Limite – A Ciência da Sobrevivência, a fisiologista inglesa Frances M. Aschcroft afirma que, em um ar parado de -29º C, há pouco perigo para uma pessoa adequadamente vestida. Se o vento for de meros 16 km/h, porém, a sensação térmica cai para o equivalente a -44º C e a pele congela em menos de um ou dois minutos. Já no calor, se a temperatura basal – temperatura dos tecidos do corpo e do abdômen – passar dos 42º C ocorrerá morte por insolação. No livro, há o registro de um homem que suportou 15 minutos a uma temperatura de 105º C!







10 Curiosidades sobre a Lua



Foi no dia 20 de julho de 1969 que o mundo assistiu ao pouso do Apollo 11 no solo lunar. Duas horas após a chegada, Neil Armstrong saiu da nave e entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua. Até hoje, há quem duvide desse feito dos americanos, mas a verdade é que a Lua sempre despertou curiosidades.
Como é formada a superfície do único satélite natural da Terra? A Lua influencia no corte de cabelo? Os lobos só uivam para a Lua cheia? O que aconteceria se o nosso satélite desaparecesse? Confira as respostas de especialistas para estas e outras curiosidades.

A Lua influencia no corte de cabelo?

Segundo o professor Enos Picazzio, do departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IGA-USP), não há nenhuma prova científica de que a Lua influencie no corte de cabelo. “Se influenciasse positivamente, evitando queda ou fazendo crescer cabelo, não haveria astrônomos calvos”, brinca o professor.
O dermatologista Paulo Zubaran, especializado em medicina estética e tricologia, explica que esse mito surgiu no passado. “As pessoas formularam o seguinte pensamento: se o corpo humano é constituído por 70% de água, por que não poderia sofrer também a mesma influência que a Lua exerce sobre as marés?”. A associação é errada, pois a influência deste astro sobre as marés é devida à força gravitacional, que, por ser ínfima, só se percebe quando uma massa muito grande – como os oceanos – está envolvida. Conclusão: independentemente do dia em que você corte, seu cabelo seguirá crescendo cerca de 1 cm por mês.

Como a Lua influencia nas marés?

Com a sua força gravitacional, a Lua “puxa” os oceanos em sua direção. Essa força tem a ver com a massa dos corpos e a distância entre eles. Quanto maior e mais perto, maior a força. O Sol também afeta as marés, mas menos, já que está mais longe da Terra do que a Lua. As marés mais altas ocorrem quando Sol e Lua estão do mesmo lado da Terra, somando as suas forças.

Do que é feita a superfície da Lua?

A superfície lunar é basicamente constituída de rocha e recoberta por poeira fina. Os continentes são as regiões claras e brilhantes, que podem ser vistas a olho nu da Terra. Segundo o professor Enos Picazzio, da USP, eles são compostos essencialmente de rochas ricas em silicatos e são bastante acidentados, com depressões, enrugamentos e crateras de impacto.
Já os mares, que não possuem água, são regiões mais escuras e planas, ricas em basalto (rocha resultante de vulcanismo ocorrido no passado, já que, atualmente não há vulcanismo na Lua).

Os lobos só uivam para a Lua cheia?

Não, os lobos não uivam para a Lua. Aparentemente, o motivo para fazermos essa associação, destaca Carlos Camargo Alberts, professor de Zoologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp), é porque eles ficam mais ativos durante a Lua cheia. “Essa maior atividade, no entanto, não tem a ver com a caçada, já que na luminosidade mais intensa da Lua cheia, as presas do lobo podem percebê-los mais cedo”, explica. Portanto, a Lua cheia acaba sendo um período de fome para os lobos e a maioria dos outros predadores noturnos.
Entre outras motivações, os lobos uivam para renovar os laços sociais dentro da alcateia. “Quando um lobo começa a uivar, outros membros do grupo se aproximam”, observa Alberts. Outra função do uivo é usá-lo para reencontrar o bando por meio do som.

Por que, às vezes, a Lua aparece de dia?

Na fase cheia, a Lua nasce quando o Sol se põe, por volta das 18h, ou seja, já está anoitecendo quando ela surge no horizonte. No início desta fase, a Lua se põe às 6h. “A cada dia a Lua nasce 48 minutos mais tarde. Uma semana depois da cheia, quando chega na fase quarto-minguante, ela nasce mais ou menos à meia-noite. Quando o sol estiver nascendo, ela ainda vai estar no céu, e a gente vai poder vê-la até meio-dia”, esclarece a professora.

O que é um eclipse lunar?

É um fenômeno que ocorre quando a Terra fica entre o Sol e a Lua, e esta última é encoberta total ou parcialmente pela sombra do nosso planeta. Isso ocorre apenas na fase de Lua cheia e quando Lua, Terra e Sol estão quase alinhados, explica o professor Enos Picazzio, do Departamento de Astronomia do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IGA-USP).

O que aconteceria se a Lua desaparecesse?

Dentre as possíveis consequências, o professor Enos Picazzio destaca duas: mudanças climáticas e no ecossistema marinho. “As estações sazonais são consequência da inclinação do eixo de rotação da Terra. Se essa inclinação variar, o ciclo sazonal muda, alterando as zonas climáticas e provocando longos períodos de glaciação nos hemisférios”, explica. Como a Lua influencia as marés, seu desaparecimento afetaria a vida marinha.
“A circulação de correntes marinhas arrasta pequenos organismos vivos, como o plâncton, fundamentais na base da cadeia alimentar dos ecossistemas aquáticos”, afirma o professor.

A lua da Terra tem um nome próprio, como as luas de outros planetas?

O nome próprio do satélite da Terra é Lua, por isso deve ser escrito em maiúsculo. Segundo o professor Enos Picazzio, tornou-se comum usar “lua” como sinônimo de satélite natural, mas isso deve ser evitado. “Muitos fazem essa associação, mas é bom evitar. Imagine alguém ouvindo a frase ‘a lua da Terra é a Lua’. Parece declaração de doido! Para uma criança, isso é grave porque ela vai se confundir”, comenta o professor do Departamento de Astronomia do IGA-USP.
Quanto maior a massa do planeta, maior será sua família de satélites. Enquanto a Terra tem apenas um satélite natural, Mercúrio e Vênus não têm nenhum. Marte tem dois: Fobos e Deimos. Já Júpiter tem 63, sendo que o maior é Ganímedes (que é maior que o planeta Mercúrio).

A Lua pode ser vista de outros planetas?

Sim, mas de acordo com o professor Enos Picazzio, do Departamento de Astronomia do IGA-USP, de Marte em diante, é necessário o uso de telescópio. De Mercúrio e Vênus é possível vê-la a olho nu.

Por que o homem não voltou mais para a Lua?

Foram seis missões de pouso na Lua, todas do programa americano Apollo (Apollo 11, 12, 14, 15, 16 e 17), que durou de 1968 a 1972. Desde então, optou-se por enviar sondas espaciais. “Além de serem mais baratas e evitarem risco de vida humana, as sondas permitem a observação global do satélite”, explica o professor Enos Picazzio.
Foi em 20 de julho de 1969 que o mundo assistiu ao pouso do módulo lunar da Apollo 11, batizado de Eagle, no solo de nosso satélite. Duas horas após o pouso, Neil Armstrong saiu da nave e entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua, seguido por seu companheiro Edwin Aldrin. Posteriormente, outros 10 astronautas pisaram na Lua.









A Gagueira



Ga-ga-gaaa-gueira Na-não Te-tem Gra-graaa-graça Ne-ne-nenhuma!…
Um sujeito se inscreveu num teste para locutor de rádio. O examinador pergunta: Seu nome? O candidato responde: Jo-jo-ão da-da Sa-Sa-Silva Sa-Santos… Surpreso, o examinador diz: Ora essa, meu caro, como é que você quer ser locutor, se é gago? Meio encabulado, o sujeito responde: Não, eu não sou gago coisa nenhuma. Gago era meu pai, que deu meu nome no cartório, e imbecil foi o tabelião que registrou meu nome assim…
O nome científico da gagueira é disfemia. Pode ser engraçado ouvir um gago falar, mas, para quem sofre deste mal, a coisa não tem graça nenhuma.
Causas
A disfemia é um distúrbio da fala que começa na infância e cuja causa ainda é muito discutida nos meios científicos, sem que se chegue a uma conclusão definitiva. Sabe-se apenas que o problema é influenciado por diversos fatores. Entre eles está, em primeiro lugar, o histórico familiar, porque a gagueira pode ser herdada. Estresse, sustos, medos e outros problemas emocionais também contam. Estes fatores podem até não ser a causa direta da gagueira, mas, sem dúvida, contribuem para o aparecimento dos sintomas. Outro fator precipitador pode ser a excessiva exigência dos pais para que a criança pronuncie corretamente as palavras.
Tipos de gagueira
Existem ainda outros tipos de gagueira, chamados de “gagueiras adquiridas”, que começam depois da infância e têm causas bem conhecidas. São a “gagueira neurogênica” originada por um traumatismo craniano, por acidente vascular-cerebral (AVC), doenças do SNC (Sistema Nervoso Central), tumor cerebral, disfunção cerebral provocada pelo uso de drogas. Outro tipo é a “gagueira psicogênica”, provocada por traumas emocionais violentos e que pode surgir associada a um quadro psiquiátrico. Um terceiro tipo é a “gagueira farmacogênica”, causada por medicamentos psicofarmacogênicos, anticonvulsivos e broncodilatadores.
Tratamento
Basicamente, o tratamento deve ficar a cargo de um fonoaudiólogo. Convém lembrar, porém, que nem todo fonoaudiólogo está capacitado para isso. Acontece que, em muitos casos, o tratamento fonoaudiológico não basta para satisfazer as necessidades de um paciente – são necessárias a assistência médica e farmacológica, principalmente nos casos de pacientes adultos.
Ultimamente verifica-se uma mobilização mundial com o objetivo de conscientizar as pessoas sobre os preconceitos e a discriminação que sofrem as pessoas portadoras de gagueira. Como forma de ajudar neste processo, o dia 22 de outubro foi escolhido como Dia Internacional de Atenção à Gagueira (DIAG), criado em 1998 pela International Fluency Association (IFA – Associação Internacional de Fluência) e pela International Stuttering Association (ISA – Associação Internacional de Gagueira)

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